
Excelente Reunião de Revistas abre programação 2021
Ainda não foi presencial como gostaríamos, mas 2021 começou com uma excelente Reunião de Revistas abrindo nossa programação do ano. Nesta última terça-feira, 23/02, tivemos o prazer de contar com dois grandes convidados: Dr. Riccardo Gobbi (Departamento de Ortopedia e Traumatologia do HCFMUSP), que dividiu sua experiência sobre o “Tratamento cirúrgico da instabilidade patelar”, e Dr. Gabriel Peixoto Leão Almeida, do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará, abordando “Atualidades sobre retorno à prática esportiva após cirurgia de reconstrução do LCA em atletas”.
A reunião teve início com a apresentação do artigo científico – “Anteromedial Tibial Tubercle Osteotomy Improves Results of Medial Patellofemoral Ligament Reconstruction for Recurrent Patellar Instability in Patients With Tibial TuberosityeTrochlear – Groove Distance of 17 to 20 mm” - feita pelo nosso R4 Dr. Hugo Dalla Bellardia Daher. Esse artigo foi publicação pelo Dr. Carlos Eduardo Franciozi, da Unifesp, e colegas em 2018 na Arthroscopy.
Na sequência, o fisioterapeuta Dr. Gabriel Leão fez sua apresentação, na qual mostrou o protocolo para liberar um atleta para a prática, que em resumo é o seguinte:
- Exame clínico;
- Força ISM < 10%;
- Relação A/Ant = 55-65%;
- Hop test ISM < 10%;
- ACL-RSI: Retorno ao treino > 63 pontos / Retorno ao esporte > 76 pontos;
- IKDC > 90 pontos;
- Teste T de agilidade < 12 segundos;
- Tempo > 9 meses.
A aula do Dr. Gobbi trouxe uma boa discussão sobre o tratamento cirúrgico da instabilidade patelar, pois na USP há um grande volume de cirurgias para essa patologia. Ele explicou que atualmente faz a reconstrução da LPFM com grácil ou patelar (fixação simples patela e fêmur). O release lateral é exceção. A distalização é frequente e a trocleoplastia apenas se a luxação habitual em extensão e bump for meno que 5mm. A medialização da TAT isolada é raríssima. Uma das suas preocupações é com o esqueleto imaturo com fatores de risco ósseos (TAGT > 15mm, displasia tróclea e patela alta > 1,20).
Foi uma reunião de grande nível científico com a participação aproximada de 50 colegas, entre ortopedistas e fisioterapeutas. Agradecemos os palestrantes pela contribuição ao nosso Grupo e contamos com todos para a próxima reunião, na terceira terça-feira de março.
Wilson Mello – Presidente do GEJC
José Francisco Nunes – Vice-presidente do GEJC
Gustavo Campos – coordenador da reunião
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